quarta-feira, 13 de agosto de 2008

27 anos de infância

Melhor amigo de infância tem que ser conhecido na infância? Não, essa não é uma pergunta infame! Procurando o significado da palavra amigo no Aurélio encontraremos: 1. Que tem gosto por alguma coisa. 2. Aliado. 3. Caro, dileto. 4. Dedicado, afeiçoado. sm 1. Indivíduo unido a outro por amizade. Já a palavra infância: 1. Período da vida, no ser humano, que vai desde o nascimento até a adolescência; meninice. 2. As crianças em geral.
Como não acredito que a adolescência tenha uma faixa etária definida (a própria psicologia tem inúmeras teorias para discuti-la) minha pergunta inicial está respondida: é possível aos 25 anos conhecer a nossa mais nova amiga de infância!! E o melhor de tudo é poder construir uma amizade de infância com a maturidade da idade adulta...Os conceitos mudam, os valores, os significados são totalmente outros. Mas, o sentimento é o mesmo de quando conhecemos um amiguinho no tanque de areia do primário ou na queimada do campeonato da escola. A intensidade das situações vividas muda, a complexidade da vida adulta acaba dando uma diferente conotação às relações de amizades, mas os laços são tão sólidos quanto aqueles construídos com os vizinhos de rua durante as férias escolares. Hoje, refletindo sobre o tema entendi o porquê adjetivar uma mais nova amiga de infância de Flor. Sabe o que o nosso amigo Aurélio diz ser uma flor? Flor: Beleza, encanto. Há adjetivo mais perfeito para descrever uma amiga de infância? Eu diria que a minha flor é de uma beleza que encanta...seja a beleza do sorriso, do abraço (que é mais do que verdadeiro!), a beleza das pálpebras inchadas após uma crise de choro, a beleza da cumplicidade de olhares, a beleza das abreviações on line (oie, tdb? v. está bem?), a beleza das confissões, a beleza de burlar regras, a beleza da sabedoria indiscutível, da família indestrutível, a beleza de um universo paralelo, a beleza dos "pitos" necessários, das estampas inusitadas, a beleza do cheiro de Melissa nova, a beleza de futilidades inegáveis, a beleza de mensagens incontáveis, de ligações intermináveis, de emails na madrugada, a beleza de um ciúmes infantil, de trilhas somoras, a beleza de personagens cinematográficos, de PS´s e PS´s, de uma sensibilidade ímpar, do chutar latinhas na esquina, beleza que instiga a mais bela strega, beleza de uma saudade apertada, a beleza de um amor sem tamanho...
A definição da minha Flor não está em Aurélio nenhum e sim na minha mais nova amiga de infância!

3 comentários:

Unknown disse...

Texto excelente! Lindo. Lindo. Lindo. Como o espaço dos comentários é pequeno, mandei um e-mail.

PS ;-)

Sergio Bruno disse...

Parabéns!!!! Texto maravilhoso!

Gabi Serio dos Santos disse...

meu deus...LINDOOO!!! não sei quem é a sua nova amiga de infância, mas quando eu voltar para o Brasil vou querer conhecer quem te inspirou a escrever algo tão lindo! TE AMO! Gabi